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Issue #043 Till: uma história de dor e resiliência em um mundo desigual
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Film stills from Chinonye Chukwu's Till Orion Pictures

Till: uma história de dor e resiliência em um mundo desigual

Quando Chinonye Chukwu foi convidada para dirigir Till, o novo filme sobre a ativista de direitos civis Mamie Till-Mobley e o linchamento de seu filho Emmett Till na década de 1950, seu longa-metragem Clemency havia acabado de estrear no Festival de Cinema de Sundance (onde foi a primeira mulher negra a ganhar o grande prêmio do júri). Para dirigir Clemency, que conta a história de um guarda de prisão interpretado por Alfre Woodard, Chinonye mergulhou fundo no sistema prisional. Apesar de unanimemente aclamada, ela não sabia se conseguiria dar conta da história brutal do assassinato de Emmett Till e a subsequente dor e ativismo da mãe. “A mudança colossal na minha vida e a necessidade de recalibração emocional após essa jornada profundamente imersiva me fez questionar se eu estava pronta para dirigir Till”, diz ela. 

Quando se encontrou com os produtores, Chinonye propôs uma série de exigências com as quais achou que eles não concordariam. Ela precisaria escrever o roteiro e colocar Mamie, interpretada por Danielle Deadwyler, em primeiro plano. Ela não mostraria “violência física infligida a corpos negros”. E queria “começar e terminar a história com alegria”. Seus pedidos foram atendidos, e o resultado é um trabalho devastador, instrutivo e com uma abordagem precisa de um dos eventos mais horríveis da história norte-americana.

O ato de testemunhar é crucial para a história de Emmett Till, um garoto de 14 anos que foi assassinado em 1955 no Mississippi após interagir com uma mulher branca em uma mercearia. Mamie exigiu que o corpo do filho fosse enviado de volta para sua cidade natal em Chicago e que a imprensa e o público vissem as atrocidades infligidas a ele. Na cena em que Mamie vê o cadáver de Emmett pela primeira vez, a diretora o oculta atrás de uma mesa de necrotério enquanto Mamie o observa. Em seguida, a câmera se aproxima e revela o que ela está vendo. “Quis honrar esse momento dela”, diz Chinonye, acrescentando: “Eu me certifiquei de que a cena humanizasse o corpo de Emmett em vez de o objetificar. Leva tempo para vermos o corpo dele como Mamie o vê”.

Afinal, a perspectiva da mãe é a razão pela qual Chinonye queria contar essa história poderosa. “O que me atraiu para Till foram as negociações humanas reais que Mamie precisou fazer, a intenção por trás de suas estratégias e decisões, as complexidades de ser uma mulher negra de 33 anos e de classe média, e as camadas do seu universo”, diz ela. “Quem é essa pessoa que muitas vezes não é o foco da história?” Essa é a curiosidade que levou a cineasta a retratar o funcionamento interno do corredor da morte e apresentar à nova geração uma ativista pioneira de forma realista. 

Visitar os locais onde os eventos aconteceram e conversar com pessoas que conheciam Mamie só confirmou a visão de Chinonye. “Assim, tiro os gigantes do pedestal histórico, lembrando que eles são seres humanos reais”, diz ela. “Quis que todos fossem humanizados de forma intencional.”
Till está nos cinemas dos EUA e será lançado mundialmente a partir de janeiro de 2023

Esther Zuckerman é jornalista de entretenimento e tem trabalhos publicados na Thrillist, Entertainment Weekly, Vanity Fair e Refinery29

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