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Issue #060 Novos clássicos cult: o coletivo de cinema de Londres que defende uma maior diversidade nas telas
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Images of film screenings, events and promotional material by TAPE Collective Lim Orion, Baile Ali, Edward Sogunro, Dave Salisbury, Lois Stevenson, Bridie O’Sullivan, Ingrid Mur, Isabel Sandoval; Courtesy TAPE Collective

Novos clássicos cult: o coletivo de cinema de Londres que defende uma maior diversidade nas telas

Em resposta à falta diversidade no cinema, duas mulheres negras de Londres – Isra Al Kassi e Angela Moneke – fundaram o TAPE Collective em 2015. A missão da organização é celebrar filmes com foco em identidade e patrimônio, e levá-los a novos públicos através de exibições regulares, eventos e sessões de perguntas e respostas. 

“Uma vez, a Angie disse que celebramos os filmes que podem virar clássicos cult, porque tudo depende de como os apresentamos e conversamos sobre eles”, explica Isra. Os destaques do TAPE incluem o Nolly Nights, um evento de exibição seguido de uma festa que reúne cinema, música e comida nigeriana; Trippin’ Over My Tongue, um programa de curtas-metragens de cineastas de origens diversas, que explora o significado de ter uma língua materna e acontece em diferentes lugares do Reino Unido; e Foresight, uma exibição de filmes de ficção científica de diretores negros em parceria com o Channel 4 e a organização de saúde mental sem fins lucrativos Mind Over Matter. 

E não para por aí. O TAPE vai além dos filmes e publica ensaios (escritos e visuais), cria zines, hospeda exposições de arte online e destaca um curta-metragem por semana na sua plataforma de streaming, a Good Wickedry. Em 2021, elas conquistaram de forma impressionante o British Film Institute, no Southbank, e sua plataforma online com um programa intitulado Mas de onde você realmente é? A mostra explorou a herança mista e a imigração por meio de filmes e palestras, como Black Girl, filme de 1966 do reverenciado diretor senegalês Ousmane Sembène, e uma conversa com Nikesh Shukla, editor da coleção de ensaios de 2016 The Good Immigrant. O TAPE também se aventurou na distribuição de filmes: em 2022, lançou no Reino Unido Cette Maison, o filme de estreia da cineasta haitiana radicada no Canadá Miryam Charles. 

Como dá para imaginar, o TAPE andou um longo caminho desde a época em que “corriam por Peckham com um projetor dentro de uma mala que a Isra pegou emprestada do dono de um café em Streatham”, ri Angela. Apesar de terem mais sucesso agora, a dupla quer continuar se lembrando da “importância de abrir espaço para nossa comunidade para não perder o foco”, diz Isra. 

A evolução do TAPE foi proporcional a um avanço cultural mais abrangente na percepção do público sobre a diversidade e a representação nas artes em geral. Alguns questionam a longevidade do projeto, diz Isra. “Um amigo me perguntou: ‘quanto tempo você acha que o TAPE vai durar antes de fechar?’”. Ela respondeu: “Não temos nada para ser fechado”, referindo-se à liberdade de um empreendimento que vive de uma paixão real pelo cinema, compartilhada com uma comunidade em crescimento. “É empoderador ter um espaço onde todas as decisões são completamente nossas”, acrescenta Angela. “Se algo nos motiva ou nos deixa empolgados, fazemos acontecer.” Como diz Isra, isso se deve a uma “mentalidade f**a-se” – a convicção de que não existe limites para o que podem alcançar. 

Caitlin Quinlan é crítica de cinema freelance de Londres que já escreveu para publicações como The Guardian, ArtReview, MUBI Notebook, Variety e W Magazine. 

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